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Músicas +
Letras - Créditos
- HQ
- Quizz - Artigo da Ana Maria Bahiana |
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GUERRA CIVIL | 1981 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Paulo Malária vocais e
teclados
Helio 'Scubi' Jenné vocais e violão Zeca Pereira bateria e vocais em 'Canto' Fernando Sá guitarra e bck vocais Guto Rolim baixo e vocais Foto de
Carlão Limeira (1981)
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GUERRA CIVIL foi
produzido em menos de 3 meses com músicos
inexperientes e parco orçamento. Este primeiro álbum soa um pouco melhor que uma fita demo. Mesmo assim, no final de 1981 um programa de música country na Rádio 98 FM (Rio) começou a executar diariamente 'O Vaqueiro e a Debutante' e, no início de 1982, quando a Maldita FM (Niterói) iniciou suas transmissões experimentais, 'Canto' e 'Não Me Mate Agora' chegaram ao topo das listas informais da emissora durante semanas. Quando a Maldita virou 'normal', o ACIDENTE ainda podia ser ouvido constantemente... por algum tempo. Quanto às outras emissoras, por ser uma banda independente em vez de ser um 'produto' de uma grande gravadora, o ACIDENTE foi banido desde o primeiro instante. "Torne seus sonhos em realidade ou eles
se tornarão insuportáveis para você." |
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Músicas + Letras Lado 1
1. O Vaqueiro e a Debutante
Paulo Malária, Helio 'Scubi' Jenné e Raul Branco 2. Eu ainda Amo Vocês Guto Rolim 3. Pingo Helio 'Scubi' Jenné 4. Canto Zeca Pereira 5. Não Me Mate Agora Paulo Malária 6. Árvore Paulo Malária Lado A
1. Loucos
Paulo Malária 2. Tudo Vai Passar Paulo Malária 3. O Assassinato de Trotsky Paulo Malária 4. E a Verdade Não é Sempre a Mesma Paulo Malária 5. Seu Pai Não Vem Aqui Paulo Malária 6. Providência Paulo Malária |
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Créditos Gravado e mixado: Março/Maio, 1981 no Tok Cine Studios Tecnicos: Carlos Savalla e Marcelo Sussekind Mixagem: Savalla Capa: Malária (conceito), Jean Émile (layout), Guto (desenvolvimento), Ronaldo Rogério de Freitas Mourão (cessão das fotos do espaço e do sol) Jair Domingos de Souza (conceito gráfico, arte final e folder que acompanha o álbum). Composto na Composita. HQ d'O Vaqueiro e a Debutante por Leila Sá Peixoto Logo: Malária (criação), Mozart (arte) PRODUZIDO POR PAULO MALÁRIA Selo - Coomusa CO-010 ACIDENTE ® PAULO MALARIA ® & STOLEN RECORDS ® são marcas registradas. Todos os direitos reservados pelo produtor deste disco. Proibidas as reproduções etc. ACIDENTE ® não tem nenhum representante ou agente licenciado e agora o ACIDENTE ® não se apresenta mais ao vivo. |
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O Vaqueiro e a Debutante Paulo Malária, Helio 'Scubi' Jenné e Raul Branco Joe era um vaqueiro que morava no Arizona Para ele a vida resumia-se a uma zona Joe saiu do rancho pra tocar rebu E ver se arrumava um enorme sururu Ha ha ha ha ha ha e ha Maggie era uma linda debutante juvenil Olhava para o mundo com aspecto infantil Maggie foi ao armazém comprar um doce pão E lá estava Joe carregando munição Joe olhou pra Maggie Maggie olhou pro chão E lá se foram os dois Na garupa do alazão Ha ha ha ha ha ha e ha (solo) Maggie quando voltou já não era a mesma mina Sorria de esguelha e olhava só de cima Joe agora está com a vida que pediu Roubou um banco e mora numa 'hacienda' no Brasil! Pou Pou! Topo |
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Eu ainda Amo Vocês Guto Rolim Só não quero que me chamem de gênio ou de herói Sei que sou melhor do que vocês Só não quero que me chamem defensor da causa pública Se pudesse eu lhes faria sofrer Como a mim, uma vez, Foi tão fácil me virar as costas Foi tão fácil me xingar à frente Foi tão fácil me fazer sentir tão mal Como quando eu lhes fiz chorar Como quando fiz as malas e parti Como quando dei adeus ao meu cão Nunca mais eu vou voltar aqui Nunca mais eu vou voltar aqui (Solo) Como a mim, uma vez, Foi tão fácil me virar as costas Foi tão fácil me xingar à frente Foi tão fácil me fazer sentir tão mal Como quando eu lhes fiz chorar Como quando fiz as malas e parti Como quando dei adeus ao meu cão Nunca mais eu vou voltar aqui Nunca mais eu vou voltar aqui Topo |
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Pingo Helio 'Scubi' Jenné Um raio de sol derrete o orvalho Com modos febris eu tento brincar Com as coisas bonitas que pintam no ar Pingo de orvalho matinal Sacia minha sede grande E com seu amor natural Com seu amor natural Alegra um pouco esse homem Que se esconde atrás do mal (Solo) Um raio de sol derrete o orvalho Com modos febris eu tento brincar Com as coisas bonitas que pintam no ar Pingo de orvalho matinal Sacia minha sede grande E com seu amor natural Com seu amor natural Alegra um pouco esse homem Que se esconde atrás do mal Topo |
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Canto Zeca Pereira Todas as noites Grito, choro, morro um pouco Todas as noites Lembro Estela, olhos verdes, pequenina A saudade Invade a alma, ajuda o medo, Estou sozinho e mesmo assim Todas as noites Insisto na dor, eu quero a dor Estela (Solo) Estela, Estela Topo |
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Não Me Mate Agora Paulo Malária Eu só queria ver você de perto Nesse leito aberto com flores e velas Uou não, desculpe o excesso, Eu tive muita pressa nem ouvi na hora Em que você falou não, não me mate agora Espere só um pouco chega mais pra cá Eu só queria ver você sorrindo Nesse leito lindo e as pessoas chorando De emoção, desculpe o abuso, Mas depois que eu uso eu não posso parar No que você falou não me mate agora Vamos dar mais uma pra gente esquentar (Solo) Eu só queria ver a sua cara Nessa mortalha esses dentes brancos Essa cara branca, pálida de morte No primeiro corte você disse um ai Depois ficou na sua, mole, morta e nua Esperando alguma coisa que não vai chegar Topo |
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Árvore Paulo Malária Árvore, árvore, árvore, árvore, Do pó vieste e ao pó voltarás Não voltarei, não enquanto eu puder Eu sou a vida e a vida me leva a ficar Tudo é igual nesse dia, estou certo Tudo acabado mas não pra mim Fui a semente hoje sou a raiz Olho de cima o seu final Eu não preciso de paz Árvore, árvore, árvore, árvore, Do pó vieste e ao pó voltarás Não voltarei, não enquanto eu puder Eu sou a vida e a vida me leva a ficar Sou como o vento que bate nas moscas E tira da rota os mil e um urubus Hoje vocês se destróem e eu olho Sorrindo quem sabe, pensando talvez Eu não preciso de paz Árvore, árvore, árvore, árvore, Do pó vieste e ao pó voltarás Não voltarei, não enquanto eu puder Não há o dia em que eu não possa ficar aqui Em que eu não possa ficar aqui Em que eu não possa ficar aqui Corta! Topo |
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Loucos Paulo Malária Longe no tempo e no espaço Além da Terra e de Marte Um povo bravo e forte Encontrou a eternidade Mortos, irremediavelmente mortos Almas perdidas na orgia do ódio e do mal Hoje o que resta de tudo São asteróides soltos ar E assim também vamos nós aqui Criando as armas do final Loucos, repetindo a mesma história Estranhos somos nós dançando em meio ao horror Quem os Deuses querem destruir primeiro Enlouquecem com o veneno da ciência Paranóia Paranóia Paranóia Topo |
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Tudo Vai Passar Paulo Malária Se lembra das verdades de alguns anos atrás Em que nos ensinaram a acreditar Eu penso nas idéias que já não servem mais Pergunto o que foi feito dessas coisas Porque hoje em dia tudo é cinza e sem valor E os que vieram já não podem entender Tudo vai em frente, tudo vai passar Como o vento passa e fica o ar Depois daquela chuva o sol não veio igual Os cacos da memória vão ficando pelo chão Eu grito por socorro, amigos vêm dizer Que vamos afundar no mesmo barco Mas cada dia ainda é cedo pra partir E a esperança se recusa a morrer Tudo vai em frente, tudo vai passar Como o vento passa e fica o ar Topo |
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O Assassinato de Trotsky Paulo Malária A vida é só uma ilusão E a morte é que é a real constatação Faça como o sábio que não teve mais em que acreditar Perdeu sua razão de viver sua fé na humanidade após O Assassinato de Trotsky Eu sou aquilo que eu sou E vim cumprir minha missão O Assassinato assasinato, assassinato de Trotsky Solo O Assassinato, assasinato, assassinato de Trotsky Topo |
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E a Verdade Não é Sempre a Mesma Paulo Malária O momento na verdade é meio De uma história ainda mal contada Que você queria ouvir agora Mas não pode se aguentar de pé A moral alguém levou embora E as idéias rolam no vazio 8 e 8 são 88 Onde foi parar sua cabeça? E eu destruo toda essa passagem E uma vez jamais é igual a outra Na verdade perde-se a razão As perguntas não são mais que nada E uma história ainda mal contada Foi-se embora com sua cabeça E eu destruo toda essa passagem E uma vez jamais é igual a outra Na verdade perde-se a razão As perguntas não são mais que nada E uma história ainda mal contada Foi-se embora com sua cabeça, cabeça Topo |
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Seu Pai Não Vem Aqui Paulo Malária Saia desse canto, chegue pra cá Não há motivo pra se preocupar Você está com medo que possam nos ver Mas não tem perigo de ninguém aparecer Seu pai não vem aqui, não vai lhe procurar Pois ele está transando com a mulher do 5º andar Seu pai é bem malandro, viu sua mãe sair Coroa também tem direito de se divertir E alám do mais sua velha também não foi rezar Seu pai não vem aqui e se vier azar Seu pai não vem aqui, não vai lhe procurar Pois ele está transando com a mulher do 5º andar Seu pai é bem malandro, viu sua mãe sair Coroa também tem direito de se divertir E alám do mais sua velha também não foi rezar Seu pai não vem aqui e se vier azar Topo |
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Providência Paulo Malária A primeira providência é tirar o cavalo da chuva, Da chuva, ouhoo, da chuva A segunda providência é botar as barbas de molho, De molho, ehey, de molho A terceira proviência é abrir o olho Eu estava fazendo qualquer coisa Onde foi o meu erro eu não sei Pois veio um velho e insinuou que eu podia ser amigo do rei Eu disse não, o rei é porco e eu não quero me sujar Então o velho começou a chorar e não parou de chorar E não parou de chorar e você vai me pagar (Solo) A primeira providência é tirar o cavalo da chuva, Da chuva, ouhoo, da chuva A segunda providência é botar as barbas de molho, De molho, ehey, de molho A terceira proviência é abrir o olho Eu estava fazendo qualquer coisa Onde foi o meu erro eu não sei Pois veio um velho e insinuou que eu podia ser amigo do rei Eu disse não, o rei é porco e eu não quero me sujar Então o velho começou a chorar e não parou de chorar E não parou de chorar e você vai me pagar Topo |
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