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A Pós-História - o Novo Aça |
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Conforme o VELHO AÇA
desaparecia, o tecladista e produtor Paulo Malária
pensou em abandonar a música de vez. Mas quando o grupo
finalmente deixou de existir ela já tocava com a banda
baseada em Nilópolis, THE LIRIOS e em seguiida com o Jad Maroja e
o seu Estado
Interessante. Nessas bandas ele conheceu vários
músicos excelentes, entre eles o guitarrista Zunga Ezzaet, o baixista Jarbas Loop e os bateristas Bruno Mega e Mario Costa. Assim, em 1989 formou-se o quarteto Jarbas-Bruno-Zunga-Mala (foto), ainda sem nome após vários ensaios, criando um repertório instrumental com espírito dos progressivos dos anos 70. Sem oposição por parte dos membros do Velho Aça, o grupo foi chamado, uma vez mais, de ACIDENTE (doravante, NEW AÇA). Eles gravaram o LP 'EM CASO DE ACIDENTE... QUEBRE ESTE DISCO', lançado em dezembro de 1989 (datado de 1990). Dois anos mais tarde, Bruno deixou da banda, sendo substituído por Mario Costa e o ACIDENTE gravou seu primeiro CD, 'GLOOMLAND', lançado em no início de 1994. Mais uma mudança ocorreu na formação da banda: Jarbas se voltou para o Evangelho e Ary Menezes assumiu o baixo. Era a hora do 'FARAWAYERS', o álbum de 1996. Todos esses discos foram lançados pela Stolen Records, o selo do Mala. Em 1999 o dono do selo Rock Symphony, Leo Nahoum, mostrou interesse em lançar o 'QUEBRE ESTE DISCO' em CD e isto aconteceu no ano seguinte, com o disco original incrementado por faixas bonus especialmente criadas (o Suplemento Expo Rock 2000). Zunga então já havia partido. Bons resultados resultaram em uma produção inteiramente nova, desta vez com a poderosa chancela da parceria entre a Rock Symphony - Musea Records (França), destaque para o novo guitarrista, Renato Borges. Na hora do recreio, Renato-Ary-Mario-Malária mais o fundador e co-membro Scubi Jenné se chamaram de PEGA VARETAS e gravaram um CD bem legal ('MÊU PÁU DE SÊBO', 2003), que trazia de volta o espírito roqueiro dos primeiros dias do ACIDENTE. Como Renato decidiu sair, a banda voltou a compor e ensaiar como trio (Mario-Ary-Mala). E assim foi até 2007 quando o ACIDENTE voltou a entrar em estúdio. O resultado pode ser ouvido no CD NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE (2007). O tempo passou e em 2011 o ACIDENTE lança a coletânea ROCK, em comemoração aos 30 anos do lançamento do seu primeiro vinil, Guerra Civil. O tempo continuou a passar e, em 2012 o ACIDENTE lançou o álbum AINDA, composto de 17 músicas inéditas, parte delas, instrumental. Dois anos depois, em 2014, a banda lançou o CD NINGUÉM PEDIU, com 26 músicas (das quais 25 inéditas e apenas uma regravação, Loucos). Em 2017 o ACiDENITE voltou mais uma vez a frequentar o Estúdio Pico do Ezzaet para gravar "AGORA MUDOU". Agora com a ilustre presença de Zeca Pereira, que foi o baterista nos 3 primeiros discos e que desta vez colaborou com 3 músicas inéditas, nas quais ele faz os vocais. Paula Delfino e Fabiana Barbosa também participam com suas vozes em duas músicas. Mais dois anos se passaram e, em 2019 o ACIDENTE voltou ao Pico do Ezzaet para gravar "TRIMBUCOMORFOSAEDRO". 2021 chegou com a pandemia do Coronavírus a tiracolo, o que postergou o início das gravações do 16º lançamento da banda, que veio a se chamar "ATÉ ONDE FOI POSSÍVEL", em formato digital e virtual, que ganhou do Malária o apelido de VIRTUAÇA. Resolvemos publicar nas plataformas digitais o que pode vir a ser o nosso último disco do ACIDENTE. Sobre isso, Paulo Malária escreveu um texto muito lúcido e escorreito que você pode ler na página inicial do site com o título de "Deixemos a esperança falar pelos nossos corações". |
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