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Apresentação - Músicas+Slideshows - Creditos - Encarte | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
AINDA | 2012 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Foto:
Paulo Malária
Apresentação
Cinco anos
após seu último lançamento, o Acidente retorna
com este novo CD, “Ainda”. A
banda ressurge em 2012 como um trio formado
por Zunga Ezzaet,
Paulo Malária e Helio “Scubi” Jenné.
Tal qual há bastante tempo, não se espere
apresentações ao vivo exceto em ocasiões muito
especiais, as quais nunca
acontecem...
O fator chave na história de “Ainda” foi a volta do guitarrista Zunga Ezzaet a Nilópolis, onde montou seu estúdio caseiro e se consolidou como um músico completo, tocando também baixo, alguns teclados, programando bateria, gravando e mixando. Sem Zunga, “Ainda” não teria saído, pelo menos não do jeito que é - e se ele o tivesse gravado sozinho o resultado não seria muito diferente do que temos aqui. Zunga participou da fase instrumental do Acidente entre 1989 e 1995, gravando 3 albuns: “Quebre Este Disco”, “Gloomland” e “Farawayers”. Participaram desses discos o tecladista e produtor Paulo Malária, os baixistas Jarbas Loop e Ary Menezes e os bateristas Bruno Mega e Mario Costa. Mudou-se Zunga então para a Argentina e depois se radicou em Criciúma, retornando em 2008. Neste ínterim, o Acidente gravou na forma de trio o suplemento “Expo Rock 2000”, inserido a título de bonus no relançamento de “Quebre Este Disco” como CD, ganhando logo após a adesão de um novo guitarrista, o também excelente Renato Borges. Com ele, o quarteto fez “Technolorgy”, lançado mundialmente em 2002. O horizonte afigurava-se promissor, tanto que no ano seguinte o Aça, reforçado pela volta do vocalista e co-fundador Helio ‘Scubi’ Jenné, se permitiu perpetrar um disco de rock básico sob o alter ego Pega Varetas. Este CD chamou-se “Mêu Páu de Sêbo”. Ali era lançada uma inédita “franquia de banda” que revolucionaria o rock! Contudo nada mais aconteceu, nem com o Aça instrumental nem com o Pega. Em 2007, no intuito declarado de manter atuante o nome Acidente a fim de não perder a marca, Malária produziu o CD “Não Pode Ser Vendido Separadamente”, com as participações de Scubi, Ary, Paulinha e do guitarrista Ringo Morais, dono do estúdio. O disco trazia na capa um aviso honesto: “Progheads – Warning: No prog at all”, descartando qualquer semelhança com os álbuns instrumentais. De fato ninguém foi logrado, mas tampouco o CD atingiu além de sua intenção básica (manter o nome vivo). Talvez pela excessiva variedade de estilos, afora algumas faixas iconoclastas, “Não Pode...” nada pôde. Pior ainda: ao apagar das luzes, u’a insólita irrupção de ódio contra o produtor e sua namorada sepultou qualquer possibilidade de que o local voltasse a ser utilizado. Acidente continuou assim um nome à deriva, esperando por um evento que o trouxesse de volta à vida. Em 2008, Mala, Ary e Mario chegaram a se encontrar para algumas sessões, porém a retomada não seguiu seu curso. Foi então que Jad Maroja, cantor e mentor da banda pop Estado Interessante, avisou a Malária que Zunga tinha voltado e montado um estúdio. Obviamente o primeiro álbum da Stolen Records ali produzido foi o segundo disco do Estado, chamado “16” e lançado em 2010 (Stolen 5). O resultado agradou e começaram as tratativas para o novo trabalho do Acidente. Ficou decidido que não seria um disco inteiramente instrumental como alguns antecessores, mesclando temas com voz. Um híbrido, portanto, porém mais direcionado para uma sonoridade hard com remissões aos anos 70/80; e sério, carrancudo, sem os chistes jocosos malarianos que podem ter queimado o filme de produções anteriores. Em suas 17 faixas, “Ainda” apresenta 7 temas instrumentais: 4 5 de Zunga Ezzaet, 1 de Paulo Malária e 1 de Rodrigo Araujo, programador visual de obras anteriores da banda. As 10 restantes têm vocais, sendo 7 de Mala, 2 de Helio “Scubi” Jenné em parceria com Raul Branco, os três co-fundadores do Acidente em 1978, e 1 de Zunga com letra de Roger Ramos, poeta punk que participou do grupo The Lírios, o qual em 1987 foi a ponte para o Estado Interessante e também o Aça instrumental. Fecha-se assim auspiciosamente um círculo de apresentações! Os independentes mudaram muito seu ponto de vista desde os ingênuos anos 80. Hoje sabemos estar compondo e gravando música que não terá respaldo da midia quando o disco for lançado. Mas depois, um dia, quem sabe? Mesmo que não cheguemos a ver esse dia. O futuro não é para todos - aliás, numa visão ampla, o futuro exclui por completo os participantes deste presente remoto. Para constatar essa realidade inexorável basta pensar nos do passado. Mas discos têm validade indeterminada. |
Another Day Rio de Janeiro Miaó-Inky |
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Músicas + Slideshows (Clique para ouvir as músicas, ler as letras e ver os Slideshows) 1 - 6 6 11 (SIX SIX ELEVEN) 4’42” (Zunga Ezzaet) BR-PIZ-12-00001 2 - NAVIDALOUCA 4’4” (Helio ‘Scubi’ Jenné - Raul Branco) BR-PIZ-12-00002 3 - TRILHOS, DORMENTES E HOMENS 5’44” (Zunga Ezzaet - Roger Ramos) BR-PIZ-12-00003 4 - 1987 3’54” (Zunga Ezzaet) BR-PIZ-12-00004 5 - ELSEWHERE 9’36” (Paulo Malária) BR-PIZ-12-00005 6 - A NOVA ONDA 3’38” (Paulo Malária) BR-PIZ-12-00006 7 - LET’S PLAY 4’4” (Zunga Ezzaet) BR-PIZ-12-00007 8 - SÓ EU SEI 3’27” (Paulo Malária) BR-PIZ-12-00008 9 - 7 QUEDAS 3’32” (Paulo Malária) BR-PIZ-12-00009 10 - GRAVIDADE 5’22” (Rodrigo Araujo) BR-PIZ-12-00010 11 - O TRONCO 3’27” (Paulo Malária) BR-PIZ-12-00011 12 - RUAS TORTURANTES 4’4” (Helio ‘Scubi’ Jenné - Raul Branco) BR-PIZ-12-00012 13 - MALA DE INFLUÊNCIA 6’7” (Zunga Ezzaet) BR-PIZ-12-00013 14 - RESINSTANT 1’7” (Paulo Malária) BR-PIZ-12-00014 15 - TREVAS 5’51” (Paulo Malária) BR-PIZ-12-00015 16 - VENHAM CÁ 3’20” Paulo Malária) BR-PIZ-12-00016 17 - THE END 59” (Zunga Ezzaet) BR-PIZ-17-00017 |
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Créditos ACIDENTE ® - AINDA ZUNGA EZZAET - guitarras (todas as faixas), baixo (exceto faixa 12), programação da bateria (todas as faixas), teclados (faixas 1, 4, 13, 17), vocais principais (3, 9) e vocais de apoio. PAULO MALÁRIA - teclados (todas as faixas), vocais principais (5, 8, 11, 16) e vocais de apoio. HELIO ‘SCUBI’ JENNÉ - vocais principais (faixas 2, 6, 8, 12) e vocais de apoio. RAUL BRANCO - baixo na faixa 12 Gravado e mixado por ZUNGA EZZAET no Estudio Pico do Ezzaet - Nilópolis de 29 de março de 2011 a 28 de março de 2012. Masterização por EVERSON DIAS no Eversongs Studio - Itanhangá Design por HELIO ‘SCUBI’ JENNÉ Notas de capa por Fakey Random Fotos por Quem as tirou. Produzido por PAULO MALÁRIA para a STOLEN RECORDS (a Fake Enterprise) Produtor Executivo - Paulo Izecksohn Acidente ®, Paulo Malária ® e Stolen Records ® Marcas Registradas odos os direitos fonográficos reservados pelo produtor. Todos os direitos de publicação pertencem aos compositores. Vedada quaisquer reproduções sem permissão, etc. Agradecimentos ao Marcelo Spindola Bacha ( www.editioprinceps.compela barra de código e ao Rodrigo Araujo pela imagem. Acidente ® has no representatives or agents anywhere, by the time of this release. All contacts direct to the production. Acidente ® plays no live acts except in very rare special occasions (complete: “that never happens at all”). ACIDENTE - CP 56037 - RIO, RJ -
22290-970 - REP. OF BRAZIL
paulomalaria@acidente.ac
zungaezzaet@hotmail.com helio.jenne@gmail.com stolenrecords@acidente.ac |
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Encarte Pgs 12 e 1 Pgs 2 e 3 Pg 4 e 5 |
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6 6 11 (Six Six Eleven) Zunga Ezzaet Instrumental Topo |
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Navidalouca Helio 'Scubi' Jenné / Raul Branco Na loucura queimamos Nós queimamos mil vidas E eu ainda seguro as minhas cinzas enquanto vejo sua face nas paredes Estou muito abatido Pois vejo o verão pasar tristemente Na janela acenando pra mim Na janela acenando pra mim E na loucura você queimou Você queimou sua cabeça Enquanto bailávamos descompassados Ao som da madrugada que custava a arder Ao som da madrugada que custava a arder E na loucura esquecemos Nós esquecemos mil alegrias E eu ainda seguro as minhas cinzas Ao som da madrugada que custava a arder Topo |
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Trilhos, Dormentes e Homens Zunga Ezzaet / Roger Ramos O sol dilatava Os trilhos no infinito Homens, ferramentas Suspiravam aquecidos Um trem veloz Abafando seus sorrisos Levando o minério Levando o minério Levando o minério Levando o minério. Ferrovias penetrando em montanhas Arrastando quantidades de feridas Quantas cavernas ainda faltam Para alimentar os sanguessugas Quantos servos ainda restam Sem contar os aleijados Do tal TNT Buscam todos Não é hora de almoço Buscam todos Tá na hora do almoço Jamais esqueceremos Do lugar em que vivemos De todas as nuvens cinzentas Escurecem vedando nossas narinas Escurecem vedando nossas narinas Precipitando, precipitando Precipitando o dia em que chegaremos Ao seu encontro Por mais uma vez E por uma grande experiência Saberemos Conduzir novos cultivos Ao seu lugar Que a minoria Sempre desejou Topo |
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1987 Zunga Ezzaet Instrumental Topo |
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Elsewhere Paulo Malária Yesterday I dreamt I was escaping from this cage My days ahead would be so bright, my life I’d rearrange But waking up I realized it all remains the same Cos’every nightmare can be real but dreams are hard to tame I’ll find a place Elsewhere but here Where I can live Far from the fear Life can lead you into places where you’ll feel so strange Yet nothing should seem so weird as this fate I cannot change Years roll and pass by just before my angry mind And every day brings more of what I wish I’d left behind Elsewhere there is A place so fair That in my dreams I’m always there Now my body is weakening, ageing charges a toll so high I know I’ll never do most things I haven’t done so far My hair got gray, my sight is turning dark, all movements ache Still down this land my bones won’t rest, this promise I must take I’ll reach a place Where I’ll feel well To end my days Far from this hell Topo |
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A Nova Onda Paulo Malária (I) Ondas que quebram na areia Brilho que vem do sol Quando o dia raiar Todos vão se encontrar Nessa estrada Em que eu ando Sempre em frente Sem poder voltar Como será a nova onda? Quando me alcançará? Numa trilha sem fim Gente boa e ruim Sempre à espera Da mudança Que asseguram Um dia acontecerá Tempos sem glória Olhos no além Nem sei pra que Ficar aqui Deixando-me crer No que não vem (II) Pelos campos, matas e canais Corre a vida que você não vê E um dia vai chegar Que vão se levantar E as estruturas destruirão Tarde demais Quando a chama em mim se apagar Nada do que venha importará Já tanto tempo faz Não acredito mais Sei que amanhã virão outros dias Todos iguais Topo |
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Let's Play Zunga Ezzaet Instrumental Topo |
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Só Eu Sei Paulo Malária Só os travesseiros sabem nossos sonhos Só as nuvens sabem o que vai pelo ar Só eu sei o que é tentar Sem nada realizar Pensamentos livres a voar na noite Pela madrugada quem os impedirá Lá sim tenho o que sonhei Tudo e mais posso alcançar Sou feliz Vivo onde sempre quis Tempo e lugar Sempre mais A ilusão me satisfaz Nada faltará Nasce mais um dia e eu vou à luta Esperando o sol se por e a noite chegar Outra vez Que surpresas essa vez Me reservará Torne os seus sonhos em realidade Ou eternamente eles irão lhe assombrar Topo |
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7 Quedas Paulo Malária No horizonte de um novo dia Eu olho em volta e não vejo você Mentes sem alma Retratos de um país banal Com cálculos e cheques Decretaram seu final Onde for Levarei o seu olhar 7 Quedas 7 Quedas Tua imagem Vai sempre me acompanhar E eu sonho com um outro tempo Em que o progresso nào nos possa matar Tantas lembranças Que você deixou no ar Não podem esperar um só momento E as águas vão rolar Por tuas corredeiras rumo ao mar E até esse dia chegar Onde for Levarei o seu olhar 7 Quedas, 7 Quedas 7 Saltos de Guayrá 7 Quedas, 7 Quedas 7 Quedas viverá Topo |
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Gravidade Zunga Ezzaet Instrumental Topo |
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O Tronco Paulo Malária Dorme um sono bom, um sono tranquilo O mundo nos confunde ao apresentar Mais coisas do que eu posso compreender Histórias que não dá pra acreditar Mas algo nisso tudo é consistente: Se eu não trabalhar não vou comer Por isso é necessário repousar E acordar pra o tronco nos moer O tronco Ralou minha juventude Escamou a minha alma Fez de mim o que hoje eu sou Um dia Quando o tronco for passado Eu vou estar muito cansado Então dorme, por favor Dorme um sono bom, um sono tranquilo O mundo nos confunde ao apresentar Mais coisas do que eu posso compreender Histórias que não dá pra acreditar (solo) O tronco Regulamenta meu dia Torna a noite uma alegria Dá um mês pra se esquecer Que o resto Dos anos é a vida passando E a gente edificando Um futuro que não vai viver O tronco Esmagou o que eu sonhava Esfolou minha esperança Me levou até onde estou No fim Quando o jogo tiver acabado Estaremos arrasados Então dorme... Dorme... Dorme que o sol já raiou! Topo |
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Ruas Torturantes Helio Jenné e Raul Branco Se eu toco a guitarra Ou se canto esta canção tão alto (alto) É que eu quero que me escutem E me ajudem a encontrar Meu tempo, em tempo Nessas ruas torturantes Povoadas por mutantes tão lúcidos (estúpidos) Nesse mundo tão bonito O meu coração aflito Já não sabe procurar O tempo perdido Quem não sabe o que se passa Nessa selva de cabeças É melhor deixar as ruas E se suicidar... há tempo Nessas ruas torturantes Pelas ruas torturantes... O universo está expandindo O meu verso acabando Vamos logo, aproveitem Antes que esse tempo acabe Antes que esse tempo acabe Antes que esse tempo acabe Antes que esse tempo acabe Topo |
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Mala de Influência Zunga Ezzaet Instrumental Topo |
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Resinstant Paulo Malária Instrumental Topo |
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Trevas Paulo Malária A noite se abate sobre nós E as luzes já nao se deixam ver A terra dorme um sono pesado de mil estrelas Mas não existe paz pra quem não achou seu lugar Seus olhos não podem entender As trevas, a imensa escuridão Entre a neblina, a lua ilumina o chão da estrada E aonde leva a estrada, isso ninguém sabe Onde vai chegar No meio do caminho Pra lugar nenhum A ida não tem volta Há um horizonte Em cada um de nós Que procura no que acreditar Faz frio e o sol não quer voltar O medo congela os corações O que você pensou quando viu sinais pela noite? Será que percebeu que era só o início De uma longa viagem? No meio do caminho Pra lugar nenhum A ida não tem volta Há um horizonte Em cada um de nós Em cada um de nós Topo |
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Venham Cá Paulo Malária Venham cá Tragam fotógrafos e flashes Eu vou fazer uma confissão, mas notem bem Eu não sofri qualquer espécie de coação Podem vir Tragam repórteres de fora do país E um gravador pra registrar minha canção De confiança, otimismo e exaltação Hoje eu resolvi Me regenerar Eu vou largar o crime, eu juro: eu não vou mais criticar Todo o meu passado Vai se apagar Eu vou plantar galinha e criar repolho em alto mar Hoje eu resolvi Me regenerar Eu vou largar o crime, eu juro: eu não vou mais criticar Todo o meu passado Vai se apagar Eu vou plantar galinha e criar repolho em alto mar Eu vou dar um passeio de avião em alto mar Eu vou virar comida de tubarão em alto mar Topo |
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The End Zunga Ezzaet Instrumental Topo |
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